Em 2024, a saúde mental continua a ser um dos temas mais falados e urgentes no cenário global de saúde. A Organização Mundial da Saúde (OMS) destaca que o transtorno mental afeta quase um bilhão de pessoas, com a pandemia de COVID-19 contribuindo para um aumento de 25% nos casos de depressão e ansiedade. Esse aumento reflete as mudanças dramáticas na vida cotidiana e os desafios enfrentados por populações ao redor do mundo. Com mais de 1 em cada 6 anos de vida comprometidos pela incapacidade causada por doenças mentais, a demanda por suporte adequado nunca foi tão alta.
A crescente conscientização sobre o impacto dos transtornos mentais gerou um movimento significativo para transformar a abordagem do cuidado com a saúde mental. Isso inclui a expansão de serviços de telemedicina e a popularização de aplicativos de meditação e terapia online, como o *Calm* e o *BetterHelp*, que viram uma explosão no número de usuários nos últimos anos. Esses serviços permitiram que milhões de pessoas acessassem suporte mental de forma mais conveniente, algo crucial em tempos de isolamento e incerteza.
Além disso, técnicas de bem-estar, como a meditação e a atenção plena, continuam ganhando popularidade. Com um mercado de mais de um bilhão de dólares, as práticas que ajudam a reduzir o estresse e promover o equilíbrio mental estão cada vez mais sendo adotadas por pessoas de todas as idades, especialmente como uma resposta ao ritmo acelerado da vida moderna.
Os esforços para transformar o sistema de saúde mental também enfatizam a necessidade de combater o estigma e melhorar o acesso a cuidados de qualidade. Isso é especialmente relevante em países de baixa renda, onde o acesso a tratamentos ainda é extremamente limitado. Em 2024, as iniciativas globais estão focadas em garantir que a saúde mental seja tratada com a mesma importância que a saúde física, destacando que todos têm direito a uma vida mentalmente saudável.
A transformação da saúde mental é uma prioridade não apenas para indivíduos, mas também para governos, instituições de saúde e sociedade civil. Isso envolve a reformulação de políticas, ampliação de serviços e a promoção de um diálogo aberto sobre o tema, com o objetivo de criar uma sociedade mais empática e inclusiva.
Por: Jornal da Gazeta