As ações da China subiram pela terceira sessão consecutiva nesta quinta-feira, após o banco central do país anunciar políticas de apoio, como uma profunda redução nas reservas obrigatórias dos bancos, para estimular uma economia frágil e dar suporte a seus mercados de ações.
O Banco do Povo da China anunciou na quarta-feira um corte de 50 pontos-base na quantidade de dinheiro que os bancos devem manter como reservas, chamada de taxa de compulsório, a partir de 5 de fevereiro. Esse é o maior corte desse tipo em dois anos e injetará cerca de 140 bilhões de dólares no sistema bancário.
O índice de Xangai saltou 3%, marcando o maior ganho diário desde março de 2022. O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, e o Hang Seng, de Hong Kong, fecharam em alta de 2%.
O iuan chinês manteve-se estável em relação ao dólar norte-americano.
As três sessões de recuperação ocorreram depois que o índice de blue-chips CSI 300 atingiu uma mínima em cinco anos na semana passada, à medida que a segunda maior economia do mundo luta com uma frágil recuperação pós-pandemia, dívidas pesadas do governo local e um setor imobiliário enfraquecido. O índice se recuperou mais de 5% desde a recente baixa.
O banco central chinês também disse na quarta-feira que está ampliando os usos para empréstimos imobiliários comerciais pelos bancos, em seu mais recente esforço para aliviar a crise de liquidez enfrentada por empresas do setor imobiliário no país.
Em TÓQUIO, o índice Nikkei avançou 0,03%, a 36.236 pontos.
. Em HONG KONG, o índice HANG SENG subiu 1,96%, a 16.211 pontos.
. Em XANGAI, o índice SSEC ganhou 3,03%, a 2.906 pontos.
. O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em XANGAI e SHENZHEN, avançou 2,01%, a 3.342 pontos.
. Em SEUL, o índice KOSPI teve valorização de 0,03%, a 2.470 pontos.
. Em TAIWAN, o índice TAIEX registrou alta de 0,71%, a 18.002 pontos.
. Em CINGAPURA, o índice STRAITS TIMES desvalorizou-se 0,18%, a 3.147 pontos.
. Em SYDNEY o índice S&P/ASX 200 avançou 0,48%, a 7.555 pontos.
(Reportagem da redação de Xangai)