O dólar começou a semana em queda frente ao real, refletindo as expectativas dos investidores em relação aos dados de inflação e à reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), que definirá a nova taxa básica de juros.
Na abertura desta segunda-feira, a moeda norte-americana apresentou desvalorização, acompanhando um movimento de ajuste nos mercados financeiros. Amanhã, será divulgado o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), com previsão de desaceleração na inflação mensal, enquanto, em termos anuais, espera-se uma leve alta.
O mercado está atento à decisão do Copom, que será anunciada na quarta-feira. Há expectativas de um aumento na taxa Selic, com a possibilidade de um ajuste de 1 ponto percentual, levando a taxa de 11,25% para 12,25% ao ano. Outra alternativa considerada é uma alta menor, de 0,75 ponto percentual. O Banco Central tem sinalizado que está disposto a adotar medidas mais enérgicas para controlar a inflação e alinhar as expectativas do mercado.
O cenário econômico interno segue aquecido, com crescimento no Produto Interno Bruto (PIB) no terceiro trimestre e uma recuperação contínua no mercado de trabalho. Apesar disso, o aumento da atividade econômica e a valorização do dólar têm alimentado pressões inflacionárias, exigindo atenção redobrada por parte das autoridades monetárias.
No âmbito internacional, os investidores aguardam dados de inflação dos Estados Unidos, que podem influenciar as decisões do Federal Reserve, especialmente em relação à política de juros. Esses indicadores, combinados com os resultados domésticos, prometem movimentar os mercados financeiros nesta semana.
A combinação de fatores internos e externos torna o momento decisivo para o comportamento do dólar e da economia brasileira nos próximos meses. As decisões e os dados divulgados ao longo desta semana serão cruciais para determinar as direções futuras dos mercados e da política monetária.
Por: Redação da Gazeta