BRASÍLIA – O governo Lula exonerou nesta quarta, 1º, seus 13 ministros com cargos legislativos. A medida visa reforçar a votação em aliados para as presidências do Senado e da Câmara dos Deputados, marcada para ocorrer nesta tarde. A lista inclui até mesmo o ministro da Agricultura, Carlos Favaro (PSD-MT), que está no meio do mandato de senador. Ele foi liberado a reassumir sua vaga para ajudar a reeleger Rodrigo Pacheco(PSD-MG), que enfrenta um disputa acirrada com o ex-ministro bolsonarista Rogério Marinho (PL-RN).
Segundo o Placar Estadão, Pacheco chega ao dia da eleição com 38 votos declarados contra 29 de Marinho. O senador Eduardo Girão (Podemos-CE), também candidato, tem dois votos. Para vencer é preciso ao menos 41 votos, em primeiro ou segundo turno.
Os decretos de exoneração estão publicados no Diário Oficial da União e, na prática, funcionam como uma espécie de licença, já que, após as eleições no Congresso, todos voltarão a comandar suas respectivas pastas. Parte dos ministros exonerados ainda assumirão hoje seus mandatos de senador – é o caso, por exemplo, de Flávio Dino (Agricultura) e Camilo Santana (PT).