O presidente Lula tirou o Brasil da declaração internacional contra o aborto e a favor da família tradicional constituída apenas por casais heterossexuais.
A Declaração do Consenso de Genebra sobre Saúde e Fortalecimento da Mulher conta com a assinatura do Egito, Hungria, Arábia Saudita, Uganda, Paquistão e Indonésia, entre outros – além dos Estados Unidos, que faziam parte até o início do governo Biden.
A declaração havia sido assinada por Jair Bolsonaro em 2020, em um ato que foi interpretado por alguns como um alinhamento da gestão brasileira com a do ex-presidente americano Donald Trump.
O governo Lula justificou o novo posicionamento do país em nota, considerando que o documento teria entendimento limitativo dos direitos sexuais e reprodutivos e do conceito de família.
Não se trata apenas da saída do governo brasileiro da Declaração do Consenso de Genebra sobre Saúde da Mulher e Fortalecimento das da Família”, escreveu o Ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Almeida.