Uma equipe de médicos da Oregon Health and Science University, em Portland, nos EUA, quebrou o novo recorde mundial do Guinness ao detectar o menor câncer de pele já registrado no mundo. A lesão de melanoma mede 0,65 mm de diâmetro, metade da espessura de um fio de cabelo grosso.
O melanoma era praticamente invisível a olho nu e foi identificado em uma mulher de 61 anos sem história prévia da doença.
Os médicos publicaram o estudo de caso noDermatology Practical & Conceptual em janeiro deste ano.
Segundo eles, um exame clínico de sua bochecha direita revelou um pequeno ponto hiperpigmentado não percebido anteriormente pela paciente. “A dermatoscopia mostrou pele danificada pelo sol com mácula marrom-escura e hiperpigmentação perifolicular assimétrica”, escreveram.
A dermastocopia é um método de visualização da pele com o dermatoscópio, um aparelho que amplia a imagem 10 ou 20 vezes, ilumina permitindo a observação das camadas mais profundas da pele.
A equipe afirma que a doença se desenvolveu por excesso de exposição ao sol. Foi preciso fazer uma pequena cirurgia para tirar o melanoma e a pele ao redor.
Forma mortal de câncer de pele
O melanoma se desenvolve nos melanócitos, as células produtoras de pigmento da pele. É uma forma relativamente rara, mas mortal, de câncer de pele, que representa apenas cerca de 1% dos cânceres de pele, mas resulta na grande maioria das mortes por câncer de pele.
Ao contrário de outras formas mais comuns de câncer de pele, como carcinomas basocelulares e espinocelulares, que raramente se espalham além do local original do tumor, o melanoma tem maior probabilidade de invadir linfonodos ou tecidos próximos e se espalhar para outras partes do corpo.
Felizmente, o melanoma é considerado um câncer altamente tratável quando detectado precocemente.Redação – Há 5 h