Recentemente, a Vivara, uma das principais joalherias do varejo brasileiro, passou por uma significativa mudança em sua liderança que trouxe impactos no mercado financeiro e nas projeções futuras da empresa. Nelson Kaufman, fundador da Vivara, reassumiu o cargo de Diretor Presidente após a renúncia de Paulo Kruglensky. Esta mudança gerou preocupações no conselho de administração da empresa e não foi unânime, o que resultou em uma queda de 14% no valor das ações logo após o anúncio .
Os analistas de mercado estão observando de perto as consequências dessa transição. Enquanto o JPMorgan expressou cautela devido a potenciais conflitos internos e questões de governança, o banco também sinalizou a possibilidade de um foco renovado na internacionalização da marca Vivara. Outros bancos, como o Bradesco BBI e o BTG Pactual, mantêm uma visão positiva da empresa, destacando o forte potencial de crescimento e as robustas margens operacionais previstas para os próximos anos .
A Vivara, que já é conhecida por sua resiliência e bom desempenho, permanece como uma das “top picks” no setor de varejo e consumo para 2024, segundo análises de instituições financeiras. A empresa demonstra potencial para continuar se destacando entre os varejistas de luxo, apoiada por estratégias bem-sucedidas e crescimento consistente .