Os senadores da Argentina, sem debate e em votação à mão alçada, aumentaram seus salários em 170%, uma decisão que causou controvérsia nesta sexta-feira (19) no país, com 288% de inflação em 12 meses e mais de metade da população na pobreza.
Após a votação, que ocorreu ao final de uma sessão ordinária na quinta-feira e durou menos de dois minutos, os 72 integrantes do Senado vão receber cerca de 4 milhões de pesos argentinos líquidos (R$ 24.000) por mês, enquanto o salário-mínimo, hoje em um piso histórico, beira os 200.000 pesos (R$ 1.200).História de AFP