O presidente russo Vladimir Putin fez um pronunciamento incisivo nesta semana, alertando o Ocidente sobre os riscos de uma escalada global no conflito da Ucrânia. A declaração veio em meio à intensificação dos ataques ucranianos em território russo, impulsionados pelo uso de mísseis de longo alcance fornecidos por aliados ocidentais, como os Estados Unidos e o Reino Unido.
Durante seu discurso, Putin anunciou o uso de um míssil balístico hipersônico, o “Oreshnik”, contra uma instalação militar em Dnipro, na Ucrânia. O presidente destacou que, embora o míssil tenha capacidade de transportar ogivas nucleares, foi equipado com uma carga convencional para essa operação. Ele reforçou que tais ações refletem a disposição da Rússia de responder à altura às provocações militares.
Putin acusou países do Ocidente de “empurrar o mundo para um conflito global”, criticando o envio de armamentos avançados para a Ucrânia. Segundo ele, as nações que permitem o uso de suas armas contra o território russo devem estar preparadas para enfrentar as consequências diretas de tais ações.
Por outro lado, o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky respondeu prontamente às declarações, afirmando que o lançamento do míssil representa uma “nova escalada brutal” do conflito. Zelensky reiterou que a Ucrânia continuará defendendo sua soberania e denunciou a postura agressiva de Moscou.
Especialistas militares interpretam o uso do míssil hipersônico como um alerta estratégico da Rússia, marcando um momento crítico no conflito. A demonstração de força sugere que Moscou busca dissuadir o Ocidente de aumentar seu apoio militar à Ucrânia, enquanto a ameaça de ataques contra instalações em países aliados da Ucrânia eleva as tensões geopolíticas.
A comunidade internacional observa com preocupação o desenrolar dos eventos, temendo que as ações possam desencadear um confronto de proporções globais. Apesar disso, líderes mundiais continuam apelando por negociações diplomáticas, buscando evitar que o conflito ultrapasse os limites regionais e se torne uma ameaça à segurança global.
Por: Redação da Gazeta