Em um movimento ousado que pode redefinir o cenário econômico internacional, Donald Trump lançou uma meta ambiciosa: firmar 90 acordos comerciais em 90 dias. A proposta surge em plena escalada da guerra tarifária, marcada por sanções cruzadas entre grandes potências e uma crescente instabilidade nas relações comerciais globais.
A ofensiva começou com a criação de um “Dia da Libertação”, quando os Estados Unidos anunciaram uma tarifa-base de 10% sobre todas as importações, com exceção de Canadá e México. Paralelamente, produtos de cerca de 60 países passaram a enfrentar taxas que variam de 11% a 50%, atingindo em cheio grandes exportadores como a China, que sofreu uma tarifa efetiva de 145%.
A reação internacional foi imediata. A China prometeu retaliação e aumentou suas tarifas para 125% sobre produtos americanos. A União Europeia, por sua vez, sinalizou negociações, mas alertou que poderá reativar medidas de retaliação caso não haja avanços concretos.
Enquanto Trump se mostra determinado a reposicionar os Estados Unidos no centro das relações comerciais globais, o mundo acompanha com atenção os desdobramentos dessa ofensiva que pode redesenhar fronteiras econômicas e diplomáticas.
Por: Redação da Gazeta