A União Europeia (UE) está se preparando para responder de forma “firme e proporcional” à decisão do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de impor uma tarifa de 25% sobre todas as importações de aço e alumínio. A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, expressou preocupação com a medida e destacou que a UE protegerá seus interesses econômicos.
As novas tarifas, que entrarão em vigor em março, eliminam exceções anteriormente concedidas a países como Canadá, Brasil, México e Coreia do Sul, impactando milhões de toneladas de metais importados. Segundo Trump, a decisão busca simplificar a política tarifária dos EUA, aplicando uma taxa uniforme de 25% sem exceções.
Diante desse cenário, a UE estuda reativar tarifas anteriormente suspensas, que atingem produtos norte-americanos como bourbon, motocicletas e suco de laranja. Essas tarifas estão programadas para expirar no final de março, mas podem ser reinstauradas caso não haja um acordo satisfatório entre as partes.
Além da UE, outros países afetados, como o Canadá, também manifestaram insatisfação. O primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau, classificou a decisão como “inaceitável” e indicou que o Canadá poderá responder com medidas equivalentes.
O aumento das tarifas levanta preocupações sobre uma possível escalada nas disputas comerciais globais, o que pode gerar impactos negativos para empresas e consumidores de diversos países. A UE e outras nações seguem avaliando estratégias para mitigar os efeitos dessa nova política tarifária dos EUA.
Por: Redação da Gazeta